sábado, 9 de junho de 2007

Confissões de Schmidt.

Não é novo, eu sei, mas acabei de assistir, e estou escrevendo sobre esse filme que, pra mim, é uma obra de arte. Pra não falar do óbvio (agora), começo por elogiar a direção e o roteiro de Alexander Payne, que também roteirizou e dirigiu Sideways (que pretendo comentar posteriormente). Decupagem clássica, sem erros, e muito intimista, Alexander faz transbordar na tela, as emoções do personagem que Jack Nicholson (agora sim) interpreta magnificamente. Opta por cortes secos, clássicos também, e deixa o filme extremamente, não sei bem a palavra mas vou usar: perceptível. Nós percebemos e sentimos todo o tédio e sofrimento do protagonista (e ele faz isso sem deixar o filme tedioso), e nos sentimos cada vez mais em sua pele. No final, estamos tão sufocados, que mal podemos esperar por um desfecho, que vem de forma muito singela, mas extremamente significativa. O filme é no mínimo excelente. Já as interpretações, são no mínimo perfeitas. Um dos melhores trabalhos de Jack, com certeza. Quem não viu, não se deixe enganar pela capa quase imperceptível do DVD (ainda bem que o percebi), vão à locadora mais próxima, e aluguem. Vale realmente o dinheiro "gasto".

Nenhum comentário: