sábado, 30 de junho de 2007

O Retorno


Vou falar rapidinho desse filme. No último post de Junho, trago à vocês um filme muito bom. A singela estória, conta sobre o retorno do pai destes dois garotos após doze anos ausente. Como uma espécie de reconciliação, ele convida seus filhos para uma pescaria, e no desenrolar da trama, vemos como cada filho enxerga a situação. É muito foda, podem acreditar. Filme russo, não tem nada de Hollywood. "O Retorno". Vejam, e não se arrependerão. Abraços e até mês que vem!

domingo, 24 de junho de 2007

Melhor Impossível


O filme é de 1997, e dez anos depois eu o vejo. Mas como dizem, nunca é tarde para ver coisas boas ( tá bom, eu nunca ouvi ninguém dizer isso, mas eu quis que soasse como um ditado). Vou ser sucinto neste comentário ( como se eu fosse prolixo nos outros) . Duvidam? Certeza? Olha que a crítica não começou ainda, então só vale a partir de quando eu disser valendo ( já repararam o tanto que eu gosto de usar parênteses ( ) ? ).






Valendo...

Oscar de melhor ator para Jack Nicholson
Oscar de melhor atriz para Helen Hunt
( Isso foi o que ganhou )

Concorreu nas categorias:
Melhor ator coadjuvante para Greg Kinnear
Melhor roteiro original, melhor edição, melhor música, melhor filme. FIM.

Acabou a crítica. O que acharam? Não me superei no poder de síntese dessa vez? Se querem mais uma demonstração do meu poder de síntese, lá vai:

O nome do filme é realmente seu maior elogio.

Para os mais lerdos, o filme é "melhor impossível". Entendeu? Entendeu?

Agents secrets


"Agents secrets" é um bom filme. Eu sempre gosto de ver histórias hollywoodianas filmadas longe de Los Angeles. E quando essa filmagem conta como protagonistas Vincent Cassel, e a musa, a deusa por assim dizer, Monica Bellucci , melhor ainda. O roteirista, que não por acaso também é o diretor, poderia ter sido um pouco mais enxuto na hora de contar os fatos ( os plot points ), que se desenrolam com uma certa lentidão. Mas isso é totalmente compensado com a foto cheia de super-closes , meio azulada, fria, e com a presença dos atores na tela. A estória dos dois agentes secretos lembra muito a narrativa dos filmes Identidade, e Supremacia Bourne, mas tem uma abordagem mais intimista dos mesmos. Detalhe para o final, que não tem nada a ver com os finais dos blockbusters. Enfim, vale a pena alugar.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Agora já posso morrer!

Bom, não é segredo que um dos meus estilos de música favoritos é o metal. E nesse estilo, há para mim, uma tríade imbatível de bandas que eu considero as melhores. 1º Symphony X, 2º Nevermore e 3º Opeth. Ano passado compareci ao Live&Louder, e vi o Nevermore tocar, bem de pertinho. Mas quem diria, que esse ano, veria o show de uma de minhas bandas preferidas (de todos os tempos do universo, como diria o cara que me apresentou essa banda: meu saudoso amigo Pingüim). Sim... eu estive em Sampa, e chorei pra caramba no show deles. Sua musica parece sim, uma sinfonia, e é muito perfeita. Por acaso já ouviram falar da Síndrome de Stendhal? Sim, eu padeci de loucura com a perfeição da arte da banda. Aqui vai uma foto que eu consegui tirar. Pasmem!

domingo, 10 de junho de 2007

Que atire a primeira pedra.

Racismo é burrice. As cotas raciais são racismo. Logo, cotas raciais são no mínimo burrice. Caso recente, capa da revista de 6 de junho, os gêmeos idênticos Alex e Alan Teixeira da Cunha, foram classificados diferentemente na avaliação da UnB. Para eles, um é negro, e o outro é branco. Além do racismo óbvio, essa cota é totalmente subjetiva, já que há "alguém", que, sem meios científicos, determina que fulano é negro, e outro não. É injusto, já que a cota foi criada para "negros" e não para "pobres" (uso essa palavra mesmo, sem eufemismo), os brancos que vivem à margem da sociedade (marginais), e igualmente desprovidos de educação de qualidade por parte do governo, ficam de fora, à margem, novamente, e com a aprovação e legalização federal. E isso é tão óbvio, que a sociedade deveria se mobilizar (eu não acredito que protesto pacífico resolva alguma coisa, mas sou contra qualquer tipo de violência, o que me coloca em uma posição extremamente desconfortável em relação às mudanças em nosso país). E eu não culpo os negros, por defenderem tal absurdo. Eles são os beneficiados! Se sua família fosse contemplada com uma ajuda do governo (com o dinheiro dos cofres públicos), você não aceitaria? E caso alguém tentasse tirar isso de você, não lutaria? Mesmo se soubesse que quando sobra pra você falta pra alguém? Sim, eles tem que apoiar o "racismo" camuflado, pois nasceram em um país que não desperta o sentido de patriotismo em ninguém. Um país que cultua seu "jeitinho", mesmo que isso signifique ilegalidade e crime. Um país que apoia o racismo, como politica assistêncialista. É realmente revoltante para mim, saber que não sou, nem nunca serei patriota, por não acreditar em mudanças. Vão me condenar? Vejam se vocês mesmos são patriotas, antes de jogar a primeira pedra. Aqui é cada um por si. Vejam o exemplo dos que querem separar o Triângulo Mineiro do resto de Minas Gerais (nem vou entrar em mais detalhes porque estou nervoso). Enquanto isso, vamos empurrando a sujeira pra de baixo do nosso tapete, e finjindo que não vemos nada. Vamos criar mais cotas: para os brancos, para os índios, para os homossexuais, para os imigrantes, para os filhos de políticos, e vamos dizer à eles para andarem com plaquinhas penduradas, dizendo o que eles "são", pra facilitar o recebimento de benefícios. Quem sabe até criar áreas especificas para cada um, e instaurar o "apartheid". Vamos, não é racismo mesmo! Enfim, vamos Colocar um grande sorriso no rosto, e vamos "pular carnaval".

A Lenda de Grendel


Mais um da lista: não se deixe enganar pela capa. Só que dessa vez, é uma boa crítica. "A Lenda de Grendel", filme esquecido e empoirado nas prateleiras das locadoras, é muito bom. A direção é concisa, clássica, e eficaz. Sem firulas. A fotografia é fenomenal, com cenarios fabulosos (sim, de fábulas, quase etéreos), edição clássica também, cortes secos, sem experimentalismo, trilha sonora realmente boa, e roteiro simples. A história vem do poema anglo-saxão Beowulf, e é maravilhosa (nada a ver com o desastroso Beowulf com o Cristofer Lambert). Enfim, vale a pena tirar o pó de cima da capa deste DVD, e leva-lo para casa. Ha, e eu mencionei que o protagonista, Beowulf himself, é interpretado por Gerard Butler? É, aquele mesmo de "300". Com esse filme já vão três heróis medievais que esse ator interpreta. Parece ser a especialidade dele mesmo! Pra quem ta curioso, o terceiro é "Átila, o Huno", que também é bem legal de assistir.

Site oficial: http://www.beowulfandgrendel.com/

sábado, 9 de junho de 2007

Arghhh!!!


Poucas vezes eu abandono um filme no meio. Então, já sabem: se verem essa capa de DVD na locadora, corram. Não se deixem enganar pelo elenco extraordinário (que na verdade aparecem menos de 2 ou 3 minutos cada). Corram, e salvem as suas vidas.

Vamos usar o chat!


Encontrei essa caixa de chat por acaso na internet. Vamos usá-la. É extremamente simples, e auto explicativa. Basta colocar o nome, o e-mail ou página de net, e postar o comentário direto na página principal. Fácil, rápido, ágil, e extremamente interessante, para diálogos como, por exemplo, estou tendo com meu amigão Leleco, nos comentários. E visitem mais vezes o blog! (Tenho a impressão de que apenas três pessoas acessam esse blog periódicamente... contando comigo mesmo UAhiAUHiAUH). A caixa de chat está logo ali, abaixo do meu perfil!

Abraços.

Confissões de Schmidt.

Não é novo, eu sei, mas acabei de assistir, e estou escrevendo sobre esse filme que, pra mim, é uma obra de arte. Pra não falar do óbvio (agora), começo por elogiar a direção e o roteiro de Alexander Payne, que também roteirizou e dirigiu Sideways (que pretendo comentar posteriormente). Decupagem clássica, sem erros, e muito intimista, Alexander faz transbordar na tela, as emoções do personagem que Jack Nicholson (agora sim) interpreta magnificamente. Opta por cortes secos, clássicos também, e deixa o filme extremamente, não sei bem a palavra mas vou usar: perceptível. Nós percebemos e sentimos todo o tédio e sofrimento do protagonista (e ele faz isso sem deixar o filme tedioso), e nos sentimos cada vez mais em sua pele. No final, estamos tão sufocados, que mal podemos esperar por um desfecho, que vem de forma muito singela, mas extremamente significativa. O filme é no mínimo excelente. Já as interpretações, são no mínimo perfeitas. Um dos melhores trabalhos de Jack, com certeza. Quem não viu, não se deixe enganar pela capa quase imperceptível do DVD (ainda bem que o percebi), vão à locadora mais próxima, e aluguem. Vale realmente o dinheiro "gasto".

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Longa vida à Ariano!


Hoje, 6 de junho de 2007, quarta-feira, Jô Soares dedicou os três blocos de seu programa, a uma grande entrevista. O entrevistado? Ninguém menos do que o autor de O Auto da Compadecida e de A Pedra do Reino, Ariano Suassuna. A entrevista, com uma abordagem extremamente informal, como é de costume do programa, me impressionou bastante. Poucas vezes em minha vida, vi um sujeito com tanto carisma. Extremamente inteligente, seu humor não tem nada de forçado, muito pelo contrário, contava "causos" e respondia às perguntas com naturalidade, e arrancava de mim, e da platéia, gargalhadas gostosas. O Auto da Compadecida, obra que virou mini série, que virou um dos melhores filmes da nação, é singularíssima. Mostra que podemos escrever sobre o Brasil, ou escrever estórias com assuntos típicos da terrinha, sem sermos chatos, entediantes ou piegas. É fenomenal. E quando conhecemos a pessoa por trás da obra, ficamos ainda mais fãs. Não conheço praticamente nada desse magnifico escritor brasileiro, mas o pouco que conheço, já me apaixonei. Longa vida à Ariano!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Retardatário!


Só fui ver esse filme hoje, e me decepcionei. Não por que eu esperava mais, até porquê eu não o vi esse tempo todo por achar que ele não fosse bom, mas porquê não vejo o motivo de ele ter causado tanto alarde na época. Tudo no filme é bom, exceto o roteiro. A fotografia é incrível (e o cenário ajuda muito também), a direção de arte muito boa mesmo, trilha sonora agradável, decupagem e edição redondinhas, interpretações excelentes, mas o roteiro, na melhor das hipóteses, é "lenga-lenga". Me parece uma receita para fazer sucesso (em uma época em que se pensa que já se viu quase tudo, chocar é o caminho mais curto). Escreva um roteiro romântico, com algumas cenas picantes (eca), um porque para esse amor não dar certo, coloque tudo no liquidificador, agora tira coloque que o romantismo é entre duas pessoas do mesmo sexo, e que a impossibilidade de ficarem juntos é exatamente essa, e voila! Tem um roteiro de sucessos em suas mãos! Será que só eu penso assim?

Sem noção!!!


Mês de maio sem escrever para o blog, resolvi postar essa foto porque achei uma das maiores sacadas de humor já feitas por desocupados. Fiquei rindo uns bons cinco minutos! Divirtam-se.

Tirado do Diário do Humor.