sábado, 23 de maio de 2009

Âncora!

Eu sei que essa analogia já deve ter sido usada várias vezes, principalmente por piratas bêbados, mas ultimamente me sinto um navio. Não só por ser grande (grande não, gordo) e pesado, nem porquê ultimamente ando boiando mais que bosta n'água, mas porquê parece que tenho uma âncora de toneladas, que insiste em me imobilizar e em me puxar pra baixo. Não ando tendo ânimo pra fazer nada. Escrever, compor, tocar violão, “tocar uma”, nada. Já ouvi “deita e morre” três vezes na última semana, e em outras duas ouvi o “parece que morreu e esqueceu de cair”.
Boto a culpa no frio. Definitivamente é o frio. Mas eu já estava assim andes dele chegar! Deve ser então um frio no coração. Definitivamente, coração gelado. Parece ser uma explicação deveras romântica para explicar essa âncora chamada Lorena. Ei, a âncora é minha, dou o nome que quiser. Apelido qualquer um dá, e a maioria chamam-na de preguiça, mas fôda-se, ela é minha. Tudo bem, meu coração gelado clama por uma chama de esperança, pra me tirar da inércia e mandar de vez Lorena embora. Romântico. Romântico e piegas. O problema realmente é que mesmo nesse frio, insisto em dormir com o ventilador ligado.