segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Samurai


Talvez os mais belos filmes já produzidos pelo cinema. É imposssível ser imparcial quanto à esse(s) filme (s), pois sou um grande fã da história do mais famoso samurai: Miyamoto Musashi. Os filmes Miyamoto Musashi, Zoku Miyamoto Musashi: Ichijôji no kettô, Miyamoto Musashi kanketsuhen: kettô Ganryûjima de 1954, 1955 e 1956 respectivamente são de uma beleza quase etérea. Transmitem, de um modo magnífico, a vida, as tradições, os anseios e as ambições dos samurais no Japão feudal. A atuação do brilhante Toshiro Mifune é genial. Pode-se ver a curva de personagem estampada na sua testa. Adaptação para o cinema dos livros de Eiji Yoshikawa, os roteiros são de um classissismo e de uma narrativa dramática só vista nos grandes clássicos americanos, e melhor: os três filmes são interligados. Um não faz tanto sentido sem os outros, o que torna a história um épico sobre a transformação de um homem bruto em um homem gentil, a busca da honra, e a conquista da paz e do amor. Essa história ficara gravada eternamente nos corações daqueles que assistirem à esses filmes.

Mongol


O roteiro deste filme tem alguns problemas, mas o principal deles é não marcar de forma mais clara a passagem do tempo, o que o deixa um pouco confuso. O som também tem alguns problemas, mas acho que foi a cópia que baixei da internet que pode ter vindo com o som um pouco defasado. Portanto, por não ter um certo grau de fidelidade, não criticareio-o. Portanto, fora essas pequenas falhas no roteiro (é claro que o grau de complexidade para a adaptação de uma história tão longa quanto a biografia de Genghis Khan é muito maior que o de um filme comum) o filme é incrível. De uma beleze vista poucas vezes nos filmes de grande orçamento, a decupagem de Sergei Bodrov tem momentos geniais, a fotografia é indiscutivelmente o que se podia fazer de melhor, a direção de arte é de cair o queixo, e as interpretações não são tão ruins. Até que seguram o tranco. O filme realmente me cativou, depois do início arrastado, o que também é muito culpa da edição. Dois pecados graves então: roteiro e edição. E mesmo assim o filme é bom??? Poisé. Vale a pena ver. (O roteiro só começa à deslanxar depois que Temujin é preso pela 3º vez... sim, eles tiveram a capacidade de fazer isso). Teria sido melhor se tivessem dividido essa história em três partes. Uma trilogia. Porquê não? É moda!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008