quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Um feliz natal a todos e boas festas!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Injustiça!

      Observando o post abaixo, eu resolvi escrever sobre algo que eu sinto à muito tempo. Aquele negócio de o que importa é a beleza interior, e não a exterior, pra mim é conversa de gente feia (IAUhIAUhiUAHIAUh... eu sou feio, mas não hipócrita). Acredito que a beleza exterior importa sim, e muito, e principalmente "à primeira vista". É claro que se a mina for o capeta em em forma feminina eu mantenho distância. Se ela rouba comida das doações pro pessoal de Santa Catarina, se ela solta bombinha dentro de igreja, se ela dirige do lado esquerdo da rua, se ela bebe álcool igual ao Escort do Mindigo, aí eu tô fora. Mas se ela for angelicalmente linda, eu até ignoro essas falhas de caráter. O que parece me difícil ao extremo de resistir, são as mulheres que, além de lindas, tem um algo à mais (não to falando de traveco não... ó o respeito).
    Mulheres bonitas não precisam ser nada mais além disso. Deveriam ser bonitas e ponto. Ao chegar para uma mulher bonita e perguntar sua profissão ela deveria responder: eu sou bonita. Qual seu hobby? Ficar mais bonita. Porquê é muita injustiça quando uma mulher bonita toca um instrumento (musical) por exemplo. Isso me atraí de uma forma quase incontrolável. É a combinação mais sensual em uma mulher, pra mim. Se ela canta, e tem uma voz doce ainda, aí acabou. Apaixono de cara. Por isso mulheres bonitas, não façam isso. Sejam apenas bonitas, e deêm alguma chance para as mulheres que são "bonitinhas" (feias arrumadinhas), ou às feinhas. E se quiserem me conquistar, basta aproximar sua boca do meu ouvido e cantar baixinho uma música da Loreena McKennitt ou da Cecile Corbel.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Mario Kart Real

UAhiUAhiUAiUHAiUHA... ta ae o vídeo!!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Teardrop

Já ouviram a expressão de que nascem poucos gênios verdadeiros de tempos em tempos? Eu tenho uma teoria de que, também de tempos em tempos, surge uma música que, sem sombra de dúvidas, te emociona além da conta. Essas músicas transcendem o gosto, a preferência por gêneros, e apaixonam quem se disponibiliza à pelo menos escutá-las. Ultrapassam a barreira da moda, estética, língua, tempo e mídia. E essas músicas, muitas vezes, permanecem escondidas, longe da massa, e pouco divulgadas. Na época em que essa música foi lançada, em 1998, eu era um assíduo telespectador do canal MTV, que, na época, ainda se preocupava com música. Eu assisti ao videoclipe uma vez, e passei duas semanas grudados na tela para vê-lo de novo. Não consegui, mas persisti. Comprei uma fita VHS e deixei o vídeo cassete preparado para a gravação, e mais uma semana de espera, para conseguir, finalmente. Como um viciado em heroína, eu esperei impacientemente pela próxima dose (na época não existia youtube, e a net era 56kbps). Mas a música só teve pouca divulgação aqui. Lá fora foi amplamente divulgada, e até adotada em algumas séries de tv (acho que House). Eu coloco o vídeo então, e espero que, como eu, vocês se apaixonem. Com vocês, Massive Atack com a música Teardrop.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Battle of Evermore

Uma montagem bem bacana de um dos clássicos do Led.

Mensagem Instantânea

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Os 10 maiores Monstros Gigantes de filmes!

Porquê eu sempre volto para as mesmas bandas?

Opeth é hors concours mas eu vou falar assim mesmo. A minha banda favorita da atualidade é, sem dúvida, o ápice da genialidade musical contemporânea. Eles flertam com o death metal, doom, prog, flertam com o rock e o clássico. O vocalista transita fácilmente entre o gutural e o suave, dando o tom exato para cada música ou parte dela. No mesmo álbum compõe canções pesadas como uma âncora, e outras com uma sensibilidade tocante. Enfim, você não descreve música. Música você escuta e sente. Coloco aqui três vídeos, com três momentos diferentes da banda.



sábado, 6 de dezembro de 2008

Jacaré Iemanjá

Incrível!!!

Esse vídeo me dá arrepios. É simplesmente genial. GENIAL. Tem gente que ainda entra no discurso de que vídeo-games violentos estimulam a violência, mas acho que é o maior anacronismo estúpido de gente maniqueísta. Lembrem-se que antigamente, os livros sofreram o mesmo típo de crítica, e muitos foram queimados (Alexandria!?), depois o teatro, o cinema e agora os games. Bem, enfim, como disse, a discussão é idiota por si só, portanto encerro o comentário e posto o vídeo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sisters of Mercy

Eu não sou viciado (ainda) em SoM, mas é certo que existe algo místico em suas músicas. Lá por volta de 1998, eu li um livro infanto-juvenil muito bom, chamado Os Noturnos de Flávia Muniz. É uma estória de vampiros, e todos sabem que sou fanático por esse assunto. Este livro foi um dos responsáveis pela minha paixão por literatura, e ainda hoje é um dos meus favoridos. No seu final, Flávia, em uma "mini auto entrevista", diz escrever ouvindo música, e uma das que ela cita, é Temple of Love, do SoM, que posto aqui. E sim, a música é fenomenal, contagiante, e climática. É a tal mística, que só encontrei em poucas bandas. Depois posto outras.

Porquê eu sempre volto para as mesmas bandas?

Respondendo diretamente à essa pergunta, eu sempre volto pras mesmas bandas porquê eu sou apaixonado por boa música. E eu me gabo de ser bem eclético, e muito pouco preconceituoso (tem alguns gêneros que realmente não fazem a minha cabeça, mas eu evito falar mal pra não ser parcial e injusto). Começando essa série de posts hoje, apresento uma das minhas bandas favoritas: Lamb of God. O som deles não é para qualquer ouvido, eu acredito. Música pesada com vocal gutural difícilmente são "gostáveis" para quem não aprecia o estilo. Mas é inegável o talento dos caras. Em 2007 foram nominados à Melhor Performance de Metal para a música Redneck, no Grammy, mas perderam o prêmio para o Slayer - Eyes of the Insane. O estilo é difícil de definir, e no meu ver, desnecessário. Então basta dizer que é metal, com vocal gutural, e quem quiser dar uma olhada, fique à vontade. A banda mistura técnica apurada, riffs poderosos, e um ritmo alucinante "solto, trancado e solto". O melhor exemplo desse tipo de quebra está na faixa Ruin, que disponibilizo em video aqui em baixo. Enfim, quando a banda é tão genial quanto Lamb of God, passa o tempo, bandas vem e vão, mas eu sempre volto à ouvi-la. Mais pra frente escrevo sobre outras que sempre volto á ouvir. Espero que gostem dessa.


Flying Dogs

Fuçando no site da UOL, me deparei com esse vídeo. Achei fenomenal. Música eletrônica bombando, e os nossos melhores amigos voando. Muito bom.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

The Midnight Meat Train

O filme é bom, mas poderia ser melhor. Ele segue a linha "Fotógrafo Investigativo" por um bom tempo, com um quê de "Se afundando na escuridão". Como exemplo, é mais ou menos o que acontece com a personagem de Jodie Foster em o Silêncio dos Inocentes: ela começa a investigar um caso, mas para isso precisa da ajuda de Hannibal Lecter, o corruptor. Apenas conversando com ele, ela é tragada para uma viajem ao lado mais sombrio do ser humano. E é exatamente isso que o diretor de The Midnight Meat Train tentou fazer com a maioria do tempo do filme. Acrescentou também um "Você não sabe onde está se metendo" da polícia, o que indica sua corroboração. Porém, o final não se justifica. Quer dizer: o filme inteiro não justifica o final. O filme é recheado de cenas de violência explícita, e os amantes do gore certamente vão gostar de assisti-lo. Mas elas não são bem feitas, na minha opinião. Eles abriram o espaço para o gore, sem se preocupar com a censura, mas não conseguiram produzir o asco, aquela coisa perturbadora que você sente, por exemplo, quando vê um jogador de futebol quebrando a perna.



Enfim, faltou uma pegada forte. O diretor Ryûhei Kitamura não tem lá um grande curriculum, principalmente no gênero que o filme se propõe. E fica ainda mais evidente a escolha errada quando sabemos que o roteiro é adaptado de um conto de Clive Barker. Merecia um tratamento melhor. Mas não me entendam mal: o filme não é ruim, mas poderia ter sido melhor. Muito melhor.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hancock


Tosco. Como sempre os blockbusters não erram na decupagem, na edição, na fotografia, na direção de arte, já o roteiro... É bem meia boca. OBSERVAÇÃO, CONTÉM SPOILERS À FRENTE. Tava bacana até a Charlize Theron virar super heroína tb. Poderia ter-se focado no plot relações públicas e super herói às avessas, mas não. Foi introduzido um elemento desnecessário. Extremamente lindo (Charlize... nossa...), mas desnecessário. Com ela vem um esboço fraco de dizer de onde os super poderosos vinham, o que não precisava; cria um triângulo amoroso que não precisava; cria uma fraqueza (dos dois poderosos estarem juntos e se tornarem mortais) desnecessária; enfim, se o filme tivesse terminado quando Hancock sai da cadeia e ajuda o chefe de polícia, teria sido um ótimo média metragem. O roteirista, com preguiça de trabalhar, continuou e fez merda. Vale a pena conferir apenas pela Charlize, que, como sempre, está um espetáculo (em beleza e em atuação... nossa...).

RAN

Uma obra magnífica. Talvez uma das mais míticas e misteriosas. A primeira guerra, onde os sons característicos são substituidos pela trilha sonora é uma pintura. As interpretações exageradas só fazem nos transportar mais ainda pra esse mundo que Akira Kurosawa criou que não é nem Japão, nem Inglaterra (RAN é baseado na obra Rei Lear de Shakespeare), nem sequer faz parte da Terra. Um mundo mítico de uma dimensão paralela, onde a maldição de uma órfã é mais poderosa que o amor entre pai e filhos. As planícies sendo rasgadas pelo vento forte, e o som de vento que não é real, criado em estúdio, mas que torna o filme ainda mais lírico. A direção de arte pitoresca, dando ao personagem principal um tom meio caricato, que se torna duro depois, e que finalmente acaba em demoníaco. Enfim, vale ver com muita cautela esse filme, pois não será fácil digerí-lo, como não o está sendo para mim. É um vislumbre do que possa ser a alma humana, e o pior é que me deixou assustado como poucos filmes de terror conseguiram.

Psicopata Americano

Estranho. Mas muito bom. No início o filme parece um comercial (a introdução do seriado Dexter claramente copiou a introdução desse filme), onde Patrick Bateman, o protagonista, nos explica, em Voice Over, seus cuidados com a própria aparência (com uma voz bem de comercial mesmo). Mais tarde, quando Bateman se encontra com os amigos, o equadramento utilizado é muito esquisito. Não sei se foi de propósito, mas os olhos dos personagens ficam bem no meio da tela, e não no primeiro terço, dando um "teto" gigantesco e posicionando a cabeça dos atores exatamente no meio da tela. O roteiro é fenomenal. Apesar de eu não gostar muido de V.O., nesse filme ficou parecendo, além de publicidade, uma terceira pessoa, ou talvez a consciência do protagonista, conversando com ele mesmo. A direção é um pouco experimental, mas do mesmo jeito que causa um certo estranhamento nos planos escolhidos, nos sentimos dragados para dentro da mente de um homem insano. A direção de arte faz um trabalho fenomenal, hiper colorido, retratando os costumes e a moda da sociedade oitentista (época em que se passa o filme). A edição talvez seja o que o filme tem de mais clássico. Sem experimentalismo, cortes secos, e só. A trilha sonora chega a ser engraçada: Erasure, Whitney, e outras modas dos 80´s. Se forem assistir pela primeira vez ou se forem reassistir, prestem atenção na interpretação de Christian Bale quando ele vê os cartões pessoais melhores que o dele, e quando ele resolve contar tudo para o seu advogado. MUITO BOAS. Só uma curiosidade: Christian Bale = Patrick Bateman... "Bateman"... Batman... AUhiuAHiUAHUAhiUHAiUAH.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

As Duas Faces da Lei

É inegável que ver Pacino e De Niro na tela é muito bom. Bom não é o roteiro, a direção e a edição deste filme. Totalmente previsível, o filme falha no quesito principal de qualquer obra cinematográfica: emocionar. Não se aprofunda nos sentimentos de nenhum de seus personagens. Talvez, a grande culpa disso é a falta de protagonista. O filme tem, mas simplesmente se abdica de mostrar o seu ponto de vista. Não é perda de tempo, em todo caso. Por Pacine e De Niro, vale a pena ver.

Muito Além do Jardim

Fantástico. Fantástico. Fantástico. Vou me abster de comentários nesse. UM DOS MELHORES FINAIS DE FILME DE TODOS OS TEMPOS.

Ponto de Vista

Olha, no meu ponto de vista, é "meia boca" (não poderia perder a piadinha né? :). A proposta era muito boa, e Barry L. Levy, o roteirista, não soube concretiza-la de forma à torná-la mais do que entretenimento. Não que precisava ser mais do que isso, o problema é que não chega nem a ser. Com os vai e vens mal feitos da trama (culpa aí tanto do roteirista quanto do diretor e editor), o filme custa à romper a barreira de 01:00h, e antes de chegar lá, cogitei até dar stop e desistir. Incomoda mesmo. Sabem porque eu prossegui? Por causa de Forrest Whitaker. É o único dos atores que mantém uma atuação excelente do inicio ao fim. Matthew Fox (Lost) Começa regular, desliza bastante do meio até o final, mas no final, tem uma interpretação convincente, bem no finalzinho. Já Dennis Quaid aparece com interpretação notável no início do filme (o que me fez acreditar que veria nele um personagem forte, mas com as firulas mal feitas do roteiro não consegui visualizar isso nele), porém, do meio em diante interpreta medianamente, e não convence. É claro que por ser um filme de orçamento gordo, vemos uma fotografia excelente, mas fotografias excelentes são praticamente pré requisito para um filme hollywoodiano ser lançado. Já a trilha sonora também deixa a desejar, pontuando com maestria em nenhuma vez no filme. Voltando ao assunto roteiro, há várias coisas nele que o tornam bem pouco convincente. ATENÇÃO, SPOILERS À FRENTE. QUEM NÃO GOSTA DE SABER SOBRE O FILME ANTES DE VÊ-LO DEVE PARAR DE LER POR AQUI. Uma dessas pontas soltas é a incrível ingenuidade de colocar um "terrorista" DENTRO da Agencia de Segurança Nacional americana??? Conta outra... ok, eu conto: dirigir um carro em alta velocidade pelas ruas engarrafadas e estreitas da Espanha e falando ao celular simultaneamente??? Conta outra... ok, eu conto: Sequestrar o irmão de um agente secreto hiper treinado e obriga-lo à invadir o prédio em que o presidente dos EUA está hospedado? Seria mais fácil descobrir onde o irmão dele estava, resgatá-lo e matar todo mundo não? Conta outra... ok, eu conto: o filme termina com um Deus ex Machina horroroso, blargh... pra quem não sabe o que é Deus ex Machina, vai o link pro wikipedia que explica. É isso.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus_ex_machina

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Samurai


Talvez os mais belos filmes já produzidos pelo cinema. É imposssível ser imparcial quanto à esse(s) filme (s), pois sou um grande fã da história do mais famoso samurai: Miyamoto Musashi. Os filmes Miyamoto Musashi, Zoku Miyamoto Musashi: Ichijôji no kettô, Miyamoto Musashi kanketsuhen: kettô Ganryûjima de 1954, 1955 e 1956 respectivamente são de uma beleza quase etérea. Transmitem, de um modo magnífico, a vida, as tradições, os anseios e as ambições dos samurais no Japão feudal. A atuação do brilhante Toshiro Mifune é genial. Pode-se ver a curva de personagem estampada na sua testa. Adaptação para o cinema dos livros de Eiji Yoshikawa, os roteiros são de um classissismo e de uma narrativa dramática só vista nos grandes clássicos americanos, e melhor: os três filmes são interligados. Um não faz tanto sentido sem os outros, o que torna a história um épico sobre a transformação de um homem bruto em um homem gentil, a busca da honra, e a conquista da paz e do amor. Essa história ficara gravada eternamente nos corações daqueles que assistirem à esses filmes.

Mongol


O roteiro deste filme tem alguns problemas, mas o principal deles é não marcar de forma mais clara a passagem do tempo, o que o deixa um pouco confuso. O som também tem alguns problemas, mas acho que foi a cópia que baixei da internet que pode ter vindo com o som um pouco defasado. Portanto, por não ter um certo grau de fidelidade, não criticareio-o. Portanto, fora essas pequenas falhas no roteiro (é claro que o grau de complexidade para a adaptação de uma história tão longa quanto a biografia de Genghis Khan é muito maior que o de um filme comum) o filme é incrível. De uma beleze vista poucas vezes nos filmes de grande orçamento, a decupagem de Sergei Bodrov tem momentos geniais, a fotografia é indiscutivelmente o que se podia fazer de melhor, a direção de arte é de cair o queixo, e as interpretações não são tão ruins. Até que seguram o tranco. O filme realmente me cativou, depois do início arrastado, o que também é muito culpa da edição. Dois pecados graves então: roteiro e edição. E mesmo assim o filme é bom??? Poisé. Vale a pena ver. (O roteiro só começa à deslanxar depois que Temujin é preso pela 3º vez... sim, eles tiveram a capacidade de fazer isso). Teria sido melhor se tivessem dividido essa história em três partes. Uma trilogia. Porquê não? É moda!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

Taxi Driver

Um clássico. É uma vergonha que não o tenha visto até agora. Mas valeu a espera. Pude vê-lo mais maduro, mais preparado, mais entendido. E o que posso dizer? Perfeito. Martin Scorcese acerta não só no que é o trabalho dele, que é contar a estória da maneira mais clara possível. Ele faz isso e extrapola com os limites estéticos. Ele acerta até em sua pequena participação no filme como ator. Ele acerta nos créditos. Ele acerta com De Niro. Com Jodie Foster. Com Harve Keitel. Ele acerta com Cybill Shepherd. Em seguida, todos os atores acertam, o fotógrafo acerta, o diretor de arte acerta, editor, TODOS. Um filme 100%. Não há nada a se melhorar nele. Absolutamente nada. O protagonista Travis Bickle, um veterano do Vietnam, escreve um diário esquisito. Me pareceu aquelas terapias que os psicólogos passam para pessoas transtornadas, principalmente veteranos. Ele começa à enlouquecer, e nós, espectadores, joguetes na mão de Scorcese, vamos ficando cada vez mais loucos como ele. Nós acreditamos em todas as baboseiras que ele fala, e no final, nos parece fazer sentido ele chegar atirando em todo mundo, com um corte punk de cabelo, armas escondidas, e uma dose gigantesca de coragem (leia-se loucura). Faz sentido, e nos mostra como todos estamos vulneráveis à esta entidade, a loucura. Erasmo de Rotterdam se orgulharia desse filme, tanto quanto a mãe do Scorcese. Vejam.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Doomsday

Eu não sei se o filme é totalmente despretensioso, ou se é o contrário, prepotente e exagerado. Tirando de lado o que é que o louco do roteirista estava pensando quando escreveu o roteiro desse filme, vou me ater aos fatos. O filme é muito divertido. Sério. É divertidíssimo. A estória se passa em 2035, num futuro não muito diferente dos dias de hoje, flerta com uma época pós-apocaliptica num cenário onde um vírus destruiu a civilização, e nesse mesmo espaço, onde a epidemia foi contida (Escócia), temos outra facção de sobreviventes que vivem num estado medieval (com roupas medievais, armas e armaduras). Ou seja, no mesmo filme, um cenário futurista, um pós-apocalíptico e outro medieval (sem viajem no tempo). É engraçado como poucos filmes de comédia hoje em dia conseguem ser. Sem comentar o roteiro (deixo para vocês serem os juízes), a direção é boa e concisa. A edição derrapa em apenas uma parte do filme, onde deveria ter dado menos tempo (ao "show" do personagem Sol). Direção de arte FODA, fotografia e edição de som idem. O que é horrorosa é a trilha sonora. Ruim pacas. Mas vale a pena conferir (pra quem gosta de blockbusters sem pé nem cabeça) já que sua protagonista é Rhona Mitra. Gata pra caramba.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os Vivos e os Mortos

AHH. Eu não aguento mais esse filme. Vou me suicidar.

Horrorível. Isso mesmo... uma mistura de horroroso com horrível. Caramba, parece filme de um (mal) estudante de cinema em início de carreira... mas muito ruim mesmo. Nada salva: roteiro, direção, e principalmente EDIÇÃOOOOOOOOOOOOOOOO. O filme tem uma hora e dezenove minutos, mas parece ter quatro horas. Eu rezava pra acabar logo, pq eu queria acreditar que no final, aconteceria algo que deixaria o filme magnífico, e que compensaria todo o resto, mas nada. Gente, se quiserem conferir esse filme pra saber do que eu to falando, façam por sua própria conta e risco. Eu até ouvi falar que teve gente que viu e que gostou, mas tem louco pra tudo né?

sábado, 30 de agosto de 2008

Assalto à 13º D.P



Original x Refilmagem

Levante o dedo aí de quem está um pouco cansado da narrativa perfeitinha de Hollywood? o/ ... Bem... o que os filmes tem em comum? Apenas a essência: os policiais de um departamento de policia que acaba de ser fechado tem que se unir em armas com os detentos para ambos os lados lutarem por suas vidas, ameaçadas por uma força exterior. O que eles tem de diferente? O porquê. No filme de John Carpenter, o vilão não é uma pessoa, mas uma entidade. Uma força caótica que vai de encontro aos interesses dos protagonistas da estória (sobreviver). Não tem rosto, não tem passado, não tem um porquê. Se traduz no aspecto de uma gangue, mas poderia ser qualquer outra coisa: zumbis, animais enfurecidos, vampiros, demônios, qualquer coisa. Na refilmagem, o roteiro de James DeMonaco segue os padrões da indústria cinematográfica americana, e dá cara, passado e "porquê" para o antagonista, e transforma-o em um vilão propriamente dito, encarnado por Gabriel Byrne. O roteiro de DeMonaco também dá mais informações sobre o anti-herói Marion Bishop (Laurence Fishburne), mas com isso, o transforma em um ser mais raso. No original, o anti-herói é mais forte, tem mais presença. Nesse aspecto, podemos dizer que o roteiro de John Carpenter é menos maniqueísta que o do DeMonaco. Porém, o original é um low-budget (baixo orçamento) e o novo, dirigido por Jean-François Richet, teve um orçamento gordo e recheado, e tem, óbviamente melhor foto, som e efeitos especiais. Mas se me perguntarem qual eu mais gostei, eu diria que o do John fica um pouquinho na frente do novo.

Voltando ao assunto do vilão redondinho, com passado e porquês, lembrei agora de outro filme que me agradou justamente por quebrar esse paradigma hollywoodiano (me agradou por outros motivos também, mas esse principalmente): o que muita gente acha um lixo Cloverfield. No filme, não há sequer UMA tentativa de explicar o que diabos é aquele monstrengo horroroso do tamanho de um arranhacéu, que chega destruindo tudo em seu caminho. Não há porque não precisa. A estória não é sobre ele!!! Ele tem que estar lá, cumprir o seu papel (impor o conflito para o protagonista), e ir embora... nada mais. :)

Ps.: Outra coisa que me desagradou na refilmagem é outro vício das decupagens hollywoodianas: o filme começa com uma cena super manjada de "policial infiltrado que acaba com a morte do parceiro no parque" (quantas vezes já não vimos isso?), o que leva ele à se tornar um alcoólatra (pq sempre tem que haver um motivo para um personagem gostar da cachaça além do óbvio gosto pela birita), e termina com um GPG (Grande Plano Geral) sem sentido algum, mostrando a grande preocupação do diretor em encerrar a estória (ah, coloca uma imagem da cidade ae, fade out e os créditos). Final meio fraco viu...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Nem Tudo é o que Parece x Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes

Seria uma constante nos filmes ingleses de ação, uma tendência passageira, ou apenas coincidências? Os dois filmes do título são excelentes. Tem direção excelente, Matthew Vaughn e Guy Ritchie respectivamente, fotografia excelente, edição mais excelente ainda, trilha sonora "invocada" e excelente, interpretações excelentes, mas ambos tem algo que me deixa puto: não finalizam a estória. Poxa (pra não usar a palavra porra... ah, foda-se...). Porra, uma estória tem que ter: início, meio e fim (não necessáriamente nessa ordem, poderiam gritar os editores apressadinhos por aí). Mas todas tem (repetindo): INÍCIO, MEIO E ---> FIM <---. Poxa... desculpe novamente. Porra, o filme "História sem Fim" já foi feito, e por incrível que parece, tinha: INÍCIO, MEIO E -----------> FIM <-----------. É interessante procurar ser original, deixar uma pulga atrás da orelha, brincar com os espectadores? Sim. Mas poxa... Mas porra, a estória tem que ter... (ok, já ficou chato). Em Nem Tudo é o que Parece (Layer Cake), eu queria inaugurar a sessão do blog "Os melhores finais de filme!", mas infelizmente, ele vai inaugurar a sessão "Os piores finais de filme". Tudo por causa de dois minutos. Se o filme tivesse acabado dois minutos antes, seria com certeza um dos melhores finais de filme de todos os tempos. Porém, alguém (não vou dizer se foi o roteirista, o diretor ou o editor que falhou) resolveu ferrar com tudo. O personagem principal passa o filme inteiro construindo uma mitologia (muito boa), mas no final, ela simplesmente é destruída. Isso, sem contar que o filme não tem fim. Depois de cagar com a mitologia do personagem, ou seja, mostrar o que deveria ter sido cortado ou pelo diretor ou pelo roteirista, resolveram também não mostrar o desfecho, o que realmente acontece com o personagem. Isso pra mim é punhetagem. É também o mesmo problema de Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (além do nome gigantesco, que até hoje não havia decorado, e que depois de hoje, não faço questão de decorar). Acaba o filme, mas não mostra o que acontece. Só faz menção. Enfim: se querem inovar, que façam isso de uma boa maneira. Ambos os filmes teriam ficado melhores pra mim se tivessem sido finalizados, e acredito que ninguém no mundo diria o contrário: que o filme deveria sim terminar cinco segundos antes, para não mostrar um desfecho verdadeiro.

Ps.: o que eu quero dizer final é final mesmo, não a menção de um final. Vejam os filmes (não são de forma alguma perda de tempo... só não recomendo para aqueles como eu que são meio ranzinzas, ou ficarão tão bravo quanto eu) e depois comentem. Vejam se concordam comigo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ben Hur

É o maior conto sobre Cristo já produzido pelo cinema, e nem ao menos Ele é o protagonista. Essa é a força que esse filme tem. O segundo maior épico já produzido (todo mundo sabe que meu filme favorito é O Senhor dos Anéis), Ben Hur é daqueles filmes que ganham 11 Oscar, mas que você tem a certeza de que deveriam ter ganho todos. Eu só não chorei mais nesse filme que no O Senhor dos Anéis, e mesmo assim, me sinto desidratado AIuhIAuHIAUH. Quem não viu, veja.

Valew Fifão!!!

Hoje, meu irmão Fifo, deu um mini workshop de iluminação e gaffer no curso de cinema do SESI - FIEMG, aqui de Uberaba. Foi muito boa a aula, e os alunos puderam com certeza distinguir a diferença entre "iluminar" e "desenhar a luz". Valew brother, e volte mais vezes. Você é bem vindo aqui!!!

domingo, 10 de agosto de 2008

Agora sim! A volta dos que não foram!


Depois de mais de um ano sem publicar nada, volto com a crítica (crítica não, elogios) sobre o filme: Erik, O Viking. Da turma do Monty Python (mas não é assinado por toda a troupe), esse é O MELHOR FILME DE COMÉDIA DE TODOS OS TEMPOS. Gosto pessoal, também acho se não o melhor, um dos melhores roteiros de todos os tempos. Tim Robbins novinho, encarna o papel de Erik, um viking que contesta o estilo de vida sangrento de sua época, e embarca numa jornada em busca de liberar o sol do lobo Fenrir, e dar fim à era do Ragnarok. Roteiro, direção, edição, arte, som, trilha perfeitos, Erik - O Viking vai direto pra minha lista dos 10 melhores filmes de todos os tempos. E pro pessoal ae que joga D&D, interpretar um bárbaro nunca mais será a mesma coisa depois desse filme AUhIAuhIUAHIAHiuAH!!!

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=hyPR3w751JE
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0
097289/