segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Psicopata Americano

Estranho. Mas muito bom. No início o filme parece um comercial (a introdução do seriado Dexter claramente copiou a introdução desse filme), onde Patrick Bateman, o protagonista, nos explica, em Voice Over, seus cuidados com a própria aparência (com uma voz bem de comercial mesmo). Mais tarde, quando Bateman se encontra com os amigos, o equadramento utilizado é muito esquisito. Não sei se foi de propósito, mas os olhos dos personagens ficam bem no meio da tela, e não no primeiro terço, dando um "teto" gigantesco e posicionando a cabeça dos atores exatamente no meio da tela. O roteiro é fenomenal. Apesar de eu não gostar muido de V.O., nesse filme ficou parecendo, além de publicidade, uma terceira pessoa, ou talvez a consciência do protagonista, conversando com ele mesmo. A direção é um pouco experimental, mas do mesmo jeito que causa um certo estranhamento nos planos escolhidos, nos sentimos dragados para dentro da mente de um homem insano. A direção de arte faz um trabalho fenomenal, hiper colorido, retratando os costumes e a moda da sociedade oitentista (época em que se passa o filme). A edição talvez seja o que o filme tem de mais clássico. Sem experimentalismo, cortes secos, e só. A trilha sonora chega a ser engraçada: Erasure, Whitney, e outras modas dos 80´s. Se forem assistir pela primeira vez ou se forem reassistir, prestem atenção na interpretação de Christian Bale quando ele vê os cartões pessoais melhores que o dele, e quando ele resolve contar tudo para o seu advogado. MUITO BOAS. Só uma curiosidade: Christian Bale = Patrick Bateman... "Bateman"... Batman... AUhiuAHiUAHUAhiUHAiUAH.

Um comentário:

Luis Felipe disse...

Putz, esse é um dos que preciso urgentemente assistir!!!! Meu Deus, tem momentos em que fico revoltado com minha "lerdeza"!!! HAUAHAUHA!!!