segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hancock


Tosco. Como sempre os blockbusters não erram na decupagem, na edição, na fotografia, na direção de arte, já o roteiro... É bem meia boca. OBSERVAÇÃO, CONTÉM SPOILERS À FRENTE. Tava bacana até a Charlize Theron virar super heroína tb. Poderia ter-se focado no plot relações públicas e super herói às avessas, mas não. Foi introduzido um elemento desnecessário. Extremamente lindo (Charlize... nossa...), mas desnecessário. Com ela vem um esboço fraco de dizer de onde os super poderosos vinham, o que não precisava; cria um triângulo amoroso que não precisava; cria uma fraqueza (dos dois poderosos estarem juntos e se tornarem mortais) desnecessária; enfim, se o filme tivesse terminado quando Hancock sai da cadeia e ajuda o chefe de polícia, teria sido um ótimo média metragem. O roteirista, com preguiça de trabalhar, continuou e fez merda. Vale a pena conferir apenas pela Charlize, que, como sempre, está um espetáculo (em beleza e em atuação... nossa...).

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